terça-feira, 31 de janeiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

Concurso FAÇA LÁ UM POEMA

 FAÇA LÁ UM POEMA

No intuito de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa conjunta, convidam todas as escolas do país, públicas ou privadas, do 1º Ciclo ao Ensino Secundário, a participar no Concurso de Poesia FAÇA LÁ UM POEMA.
O Concurso decorre entre Janeiro e Março de 2012 e terá a sua Final no dia 24 de Março de 2012. Nesta data, celebra-se, no Centro Cultural de Belém [CCB], o DIA MUNDIAL DA POESIA em cujo Programa será integrada com uma simbólica entrega de prémios aos vencedores.
 Recomendamos às escolas que desejem participar a leitura atenta do regulamento.
Com os melhores cumprimentos,

Manuel Fernando Gonçalves

Plano Nacional de Leitura  
E-mail: manuel.goncalves@planonacionaldeleitura.gov.pt
Travessa Terras de Sant´Ana, 15
1250-269 LISBOA
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt

Texto argumentativo


Texto Argumentativo - «És dono do que calas, escravo do que dizes…”

 “És dono do que calas, escravo do que dizes…” porque o que calas pressupõe conhecimento e virtuosidade dos teus grandes feitos; e escravo do que dizes porque de tudo o que dizes - és suspeito de alheias opiniões e mando das grandes línguas que a ti se assumem.
 Calar; e falo enquanto calo porque enquanto falo, pelo outro – o recetor – nada há a dizer; Ou não haveria ordem, e pela desordem nada se entenderia. E calo enquanto falo porque pressuponho pelas capacidades que me são entregues de humano (a de raciocinar) não haverá razão certa e forte das coisas; e aí calo porque pelo outro nada de errado há que apontar às minhas ideias.
 Sendo eu dono do que calo, e dono, visto que falo e pela razão se me deixam ensinar, porque haveriam eles de querer escravizar o que digo? E falo deles como quem fala de qualquer gente que queira escravizar.
 Ou é porque lhes nasce do sangue vontade e prazeres de querer escravizar e tornarem-se donos de tudo o que dizem, ou é porque o que digo não será tão acertado e que por outras razões me queiram corrigir. Ou é porque se sou dono do que calo, então do que digo farei escravizar as minhas palavras – sendo elas demandas pregadoras da doutrina que me corre na razão do pensamento.
 Nesta razão, então não se conclui nada que se lhes possa apontar, e então sou eu dono do que calo porque dos meus escravos dizeres, apresento a razão do meu pensamento e do que me ouvem e se calam por isso, ganho a causa do meu argumento e faço de mim, escravo do que digo – um bom uso dos meus pensares.
 E sendo eu dono do que calo e escravo do que digo como quem pretende mudar as outras ideias, não serei também escravo, eu, do que calo e dono do que digo, quando dos outros não existe se não vontade de escravizar?




Gabriel Filipe Duarte Gonçalves, 11E n10

O sujeito composto: brincar com a língua (oficina de escrita)



Sujeito Composto
 O sujeito e o composto muito se compõem nos perversos pensares amorosos dos humanos da Terra. Eu e ela, tu e ele, nós e vocês, eu e tu – são parte pronominal da qual, eles, os humanos não resistem em desprezar da sua vida. O que foi e o que será delas sem eles? Tudo e nada!
 Nós e vós, que ignoramos a fortuna vontade de um dia nos deixarmos de composto e sermos apenas um ser. Eu. Tu. Nem tu nem eu resistimos aos romances ouvidos, poemas lidos, canções cantadas, beijos trocados, seduções pecadas, entre muitos outros apertos quentes de abraços partilhados se em solidão o conseguíssemos fazer. Nós e vós somos necessitados, de uns, de outros!
 O sujeito e o sujeito são prova composta de que sem o composto fariam o mínimo sentido ou teriam sequer significado. Que seria do sujeito se não houvesse composto que o compusesse e do composto, que seria – se do sujeito não houvesse? Que sujeito composto!




Gabriel Filipe Duarte Gonçalves, 11E n10
Português, 03.11.2011

Oficina de escrita



Grande Inquisidor
Fui por si enviado para presenciar um sermão de Padre António Vieira e desse modo poder encontrar algo que o pudesse incriminar perante o nosso Tribunal da Inquisição.
Chegado a Lisboa, dirigi-me imediatamente para S. Roque, nada me fazia prever o que ali encontraria, apenas com o meu espírito sossegado faria o meu trabalho completamente convicto das minhas ideias sobre António Vieira e a sua incómoda e insinuante “voz”.
Após ter subido tortuosas ruas Lisboetas encontrava-me perante a Igreja, um edifício de fachada simples e austera, perfeitamente adequada aos cânones da igreja reformada, mas o seu exterior pouco ou nada me interessou, o meu trabalho chamava-me.
Centenas de pessoas encontravam-se à sua entrada, umas sentadas nas escadarias, outras em pé já prontas a entrar, outras observavam à distância com uma réstia de esperança que pudessem também elas entrar para ouvir um dos tão falados sermões de St. António. Eu, claro, dispus-me logo a entrar, não perderia por nada esta grandiosa oportunidade de incriminar este homem.
Foi nesse momento que, falando honestamente, me surpreendi como nunca antes me havia surpreendido. Nada me fazia prever a beleza estonteante, ou a riqueza que predominava aquele espaço. Fiquei completamente ofuscado, e terei de ser sincero, rapidamente esqueci o meu objetivo, apenas o meu olhar se prendia, às paredes, ao espaço, à arte, sem palavras era a minha situação.
Era um espaço amplo, um verdadeiro exemplar de uma igreja auditório, pronta e concebida para as melhores pregações, variadíssimas capelas preenchiam as suas paredes, claramente o barroco estava bem presente, mas a mais espantosa era sem dúvida a capela de S. João Baptista, uma autêntica obra-prima da arte italiana, única no mundo, constituída por quadros de mosaico, representando o Batismo de Cristo, o Pentecostes e a Anunciação, que beleza, quantos mármores ali se encontravam, o rico dourado com o esplêndido azul, de levar as lágrimas aos olhos do mais frio dos homens.
Todo o seu interior está repleto de telha dourada, pinturas e azulejos, quem poderia imaginar? O seu coro encontra-se estrategicamente posicionado nas costas dos fieis sobre a entrada principal.
Até a sagrada natureza impõem a sua presença, elementos botânicos revestem as paredes, as colunas entre outros, nos nichos sobre os dois púlpitos há estátuas de mármore branco dos quatro Evangelistas. No piso superior da nave está um conjunto de pinturas a óleo de beleza incomparável. Que horror ao vazio, sem comparação, tudo completamente coberto de arte, é uma exuberância, um dramatismo e dinamismo.
Por fim o meu olhar é puxado para o teto, quem haveria de dizer, que magnificência, um jogo de ilusão e riqueza, tais pinturas elevam o mais serio dos fieis a um estado espiritual fantástico, enganam o mundo com tais jogos, terei de me explicar melhor senhor, mas como, é como se duas abóbadas ou varandas se erguessem acima de nós, mas são falsas quem diria?, um espanto!
Mas bem, no momento que em Padre António Vieira entra e se mostra a nós toda a Igreja se cala para ouvir, as suas palavras começam a surgir, cria-se um ambiente, primeiro de felicidade, depois exaltam-se as almas, a verdade, a crua verdade é proferida, tão certa, tão sentida, uma revolta sincera, leva-nos puxa-nos para os nossos erros, para o nosso egoísmo e falsidade, quantos de nós estamos agora envergonhados pala nossa atuação na terra, quem somos nos para tais atitude, a mudança é imprescindível, necessária e urgente. O tempo passa rapidamente entre palavras, frases, parágrafos, hora também já lá vão, quem se preocupa com isso, ninguém, ninguém. Este homem ganhou tudo, a confiança, a adoração, o respeito de todos aqui dentro, eu inclusive não sou exceção.
Então subitamente acaba, o seu objetivo havia sido cumprido, aquela plateia ia agora para suas casas com um novo pensamento, uma nova esperança…
Quem sou eu? Sou diferente deles? Sou um homem à espera da verdade, mas que não pensa nas suas atitudes. Pelo menos agora sou diferente do que era antes desta experiência.
O meu trabalho aqui está feito, de mim mas não se espera, não sei se o meu objetivo foi cumprido como desejado. Nada de mal poderei dizer deste homem, porque nada de mal ele tem ou diz.

Assim me despeço de si Grande Inquisidor




Mafalda Bernardo, 11º A

sábado, 28 de janeiro de 2012

Concurso: http://grandec.org/o-que-e

http://grandec.org/o-que-e
 

Concurso de BD

Caros alunos(as) aqui publico um email que recebi:

Boa tarde!
[...]  estou a organizar o Concurso Internacional de Banda Desenhada Avenida Marginal.
Data limite: 9 de Março (uma prancha)
A enviar por email.

Se estiverem interessados podem visitar a página  
Se quiserem seguir o concurso mais de perto, ou divulgar pelos 
vossos contactos, podem ainda visitar a página facebook

Um abraço a todos
Marco Silva

Sumários da semana de 23 de janeiro

Ato e cena.
Leitura dramatizada de partes da peça Frei Luís de Sousa.

O título.

Classificação de personagens.
O Romantismo (génese, época, características).

Manuel de Sousa Coutinho e Frei Luís de Sousa.
Análise da Memória ao Conservatório Real.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Calendarização...

... de algumas das próximas atividades na aula:

25 de janeiro: trabalho em aula sobre Frei Luís de Sousa
15 de fevereiro: realização de uma ficha na aula
29 de fevereiro: representação dramatizada de partes de Frei Luís de Sousa
7 de março: teste
14 de março: ficha de leitura sobre Os Maias

Sumários das aulas da semana de 16 de janeiro

Acordo ortográfico(continuação):  supressão das sequências consonânticas e do hífen. .
Funcionamento da língua (continuação): predicado e modificador.
Teatro e texto dramático.
Falas e didascálias.
Ato e cena.
Leitura dramatizada de partes da peça Frei Luís de Sousa.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Concurso Inês de Castro





Dando continuidade ao envolvimento das escolas, alunos e professores, no desenvolvimento de trabalhos em torno do romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, vimos proceder ao lançamento da 4ª Edição do Concurso Inês de Castro para o ano letivo de 2011/2012.

A calendarização das atividades é a seguinte:

Divulgação do concurso e do regulamento nas páginas do Plano Nacional de Leitura e Fundação Inês de Castro
Dezembro de 2011
Inscrição em formulário online  disponível em (http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/login.jsp) e carregamento na ficha de inscrição do trabalho zipado
2 de Janeiro 2012 a 23 de Março 2012 (impreterivelmente)
Publicação da lista de escolas a concurso
30 de Março 2012
Publicação da lista de premiados e dos prémios
30 de Abril 2012
Cerimónia de entrega de prémios
Data/ local a definir

Pretende-se que este desafio seja mais um contributo para a melhoria significativa dos hábitos e das competências de leitura das crianças e dos jovens portugueses.

Para informações mais detalhadas sobre o concurso aconselhamos a consulta do sítio Concursos e para esclarecimento de dúvidas no seguinte endereço lermais@planonacionaldeleitura.gov.pt

Desejamos a todos os colegas um ano letivo repleto de boas e novas leituras.

Com os melhores cumprimentos,
                                    
                                                      O Comissário do PNL

                                                  Fernando Pinto do Amaral

Arte urbana

http://www.streetartportugal.com/index.php?option=com_content&view=article&id=605%3Aworkshop-da-apdes&catid=27%3Ainiciativas&Itemid=100

CONCURSO DE IDEIAS PARA UMA NOVA IMAGEM DE LISBOA

http://www.facebook.com/OPLisboa
e
http://www.lisboaparticipa.pt/pages/noticias.php/A=74___collection=cml_news

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Aulas de gramática:

Pela professora Celeste Januário, segundas e terças às 17.45, para os alunos que pretenderem.
Salas 404 e 505 respetivamente.

(Na terça dia 17 não haverá aula, porque a professora tem uma reunião com os pais)

Aulas da semana de 9 de janeiro

Apresenta
Introdução ao estudo de Frei Luís de Sousa:
Romantismo e classicismo. Drama e tragédia.
O texto dramático e o teatro. Origem da palavra (theatron).
Garrett, a sua época e hoje.
A reforma do teatro.
ção dos trabalhos sobre: reclamação, comunicado, reclamação, artigo científico e técnico, texto publicitário, artigo de apreciação crítica, editorial (conclusão).

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aulas da semana de 2 de janeiro de 2012

Audição de poemas de Camões e Alberto Caeiro.
Introdu
ção à matéria do 2º período: Frei Luís de Sousa, os diários, Cesário Verde.
Trabalhos em grupo sobre: reclama
ção, comunicado, artigo científico e técnico, texto publicitário, artigo de apreciação crítica e editorial.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Bem vindos ao novo ano e ao segundo período!

Vejam, nas entradas abaixo, os vossos textos, que coloquei hoje.



Sobre os diários, venho recordar alguns aspetos importantes:

- A ilustração, por si só, não chega. Podem usar ilustração (não é obrigatório, recordo mais uma vez que se trata de um diário literário) mas nesse caso deve ser original: ou é fotografia ou desenho/pintura de vossa autoria, ou de tal modo manipulado (colagem, recriação), que passa a haver uma apropriação. Também objeto que introduzam no diário deve ter uma relação muito coerente e percetível com o texto, tal como as imagens, que não devem ser decorativas mas significativas ou ilustrativas.

- Devem variar o tipo de entradas, evitar adotar um modelo (nem sempre citação, nem sempre reflexão, nem sempre poema, nem sempre imagem, nem sempre descrição, nem sempre narrativa, nem sempre...

- Evitar o desabafo exclusivamente emocional ou sentimental, a menos que tão transformado, que se tenha transformado "noutra coisa ainda/Essa coisa é que é linda.", como escreveu Pessoa.

- Deve estar sempre presente a ligação entre a disciplina (língua, literatura ou temática em estudo) e o vosso quotidiano.

- Apesar de se tratar de um diário e logicamente acabar por ter um aspeto usado, não deve haver desleixo na sua apresentação, quer no interior quer no exterior, mas alguma preocupação com a estética e a harmonia.

- O texto de estar sempre identificado (autor, data e se possível, local).

- Textos noutra língua só muito excecionalmente e por razão plenamente justificada e visível coerência.

- Podem usar citações, uma ou outra vez, mas não por sistema. O texto deve ser pessoal e evitar banalidades como tantas que correm pela Internet, facilmente identificáveis.

- Atenção aos textos, também da Internet, atribuídos a Fernando Pessoa, a Camões, e a outros autores, o que, com frequência, não é verdade.

- Deve haver alguma atenção à qualidade e à originalidade dos vossos textos.

- O vosso diário deve ter um título que, de alguma forma, o apresente.

- No final devem fazer uma reflexão escrita sobre o processo: como decorreu, que dificuldades tiveram, o que foi mais fácil, de que modo evoluiu, de que ponto partiram, a que ponto chegaram, que aconteceu pelo caminho, o que ganharam, que mudou em vós e à vossa volta, se continuariam, que concluem, etc.

- Os meus olhos (e uma avaliação mais segura) agradecem que não escrevam a lápis, ou se o fizerem, com um carvão bem carregado.  Blocos minúsculos e caligrafia do tamanho quase invisível também não são bem-vindos.

- Devem estar preparados para, em qualquer momento, a meu pedido, apresentarem o vosso diário.

- A apresentação final deve ser feita no 3º período em data a informar posteriormente. Até lá, e contando com as férias de Natal, como fora dito, os diários devem conter um mínimo ("muito mínimo", mesmo) de duas entradas semanais.