quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A propósito de próxima vista de estudo, um contributo:

A Casa dos Bicos salienta-se no conjunto patrimonial da capital, pelo facto de ser um dos poucos exemplares com reminiscências da arquitectura quinhentista, mas também por constituir um núcleo arqueológico com vestígios milenares e evidenciar um momento da história do restauro e da reintegração espacial contemporâneo.

Foi mandada construir por Afonso de Albuquerque, filho, entre 1521 e 1523, que transformou as estruturas quatrocentistas, às “Portas do Mar”, num prédio de quatro pisos, dois superiores e dois inseridos no declive da colina.

Apesar de exígua, quando comparada com os palácios vizinhos, a Casa dos Bicos marcou, desde sempre a fisionomia da cidade. A fachada Sul, voltada ao rio, com a malha de bico enxaquetada, foi citada por autores nacionais e estrangeiros e representada nas panorâmicas antigas de Lisboa, pelo que ficou conhecida também como Casa dos Diamantes.
 http://www.cm-lisboa.pt/?idc=170&idi=32271

Praça do Comércio - Terreiro do Paço

Também conhecida como Terreiro do Paço, a Praça do Comércio é uma das mais majestosas praças de Lisboa e do Mundo. Situada frente ao Rio Tejo, a Praça do Comércio parece querer fazer inveja à beleza do rio, à sua dimensão e cor hipnotizante.
Esta é uma das maiores Praças da Europa, com cerca de 36000m² (180m x 200m).
O seu nome “Terreiro do Paço” vem de outros tempos, quando albergava na ala ocidental, desde o século XVI, o Palácio dos Reis de Portugal, e a sua magnífica Biblioteca de mais de 70.000 volumes. Destruídos irremediavelmente no Terramoto de 1755, esta Praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José I, que escolheu privilegiar e valorizar a classe comercial, financeira e burguesa que muito contribuiu para a reconstrução da Lisboa pós-terramoto, daí o nome de “Praça do Comércio“.
Durante séculos a Praça do Comércio foi a grande sala de recepção de Lisboa para quem vinha de barco, desfrutando de uma paisagem única do Rio e da cidade, situando-se aqui o Cais de desembarque de Reis e Chefes de Estado de visita ao País, sendo ainda visível a escadaria em mármore do Cais das Colunas que sai do Rio Tejo em direcção à Praça do Comércio.
A Praça, já delineada pelo plano Pombalino, é caracterizada pelos seus edifícios arqueados, pintados aquando a implantação da República em cor-de-rosa republicano, voltando recentemente à sua cor original amarela, sede de departamentos governamentais e de alguns restaurantes, encontrando-se aqui o café-restaurante mais antigo de Lisboa: o "Martinho da Arcada".
No centro geométrico da Praça, e virada para o rio, encontra-se a estátua equestre de D. José I, montado no seu cavalo Gentil, trabalho em bronze do afamado escultor Machado de Castro, erigida em 1775.
No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada majestosa para a Baixa, pela graciosa Rua do Ouro, uma das principais áreas de comércio pedestre da baixa de Lisboa. O arco contem diversas figuras de prumo do País (Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Nuno Álvares Pereira, entre outras) ladeadas pelas representações dos rios Tejo e Douro, com referências aos grandes valores e virtudes da Pátria, de frente para o Tejo, como que a abrir o caminho para o sentido universal do mundo.

http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-praca-do-comercio-16393

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