(com agradecimento à professora Celeste)
Um blogue da professora Risoleta C. P. Pedro para e com os trabalhos dos seus alunos- Escola Secundária Artística António Arroio
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Ainda o barroco
http://player.vimeo.com/video/32687654?autoplay=1
(com agradecimento à professora Celeste)
(com agradecimento à professora Celeste)
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Propostas de intervenção no espaço da escola
Conforme indicação emanada do último Conselho Pedagógico, os alunos podem apresentar propostas de intervenção para o espaço da Escola.
Neste sentido, o senhor director fez um apelo para que os "alunos que produzam arte e a exponham nos diferentes espaços da escola por forma a melhor se identificarem com ela e a caraterizarem-na como escola artística. A direção oferece os materiais (...)"
A professora Manuela Maia é quem acompanha os alunos nestes projectos, podendo ser enviadas propostas para o seu e-mail, tal como qualquer pedido de esclarecimento adicional:
manuela.maia@antonioarroio.pt
Haverá, posteriormente, uma reunião com vista à viabilização dos projectos.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Trabalho sobre a visita de estudo à Igreja e Museu de S. Roque
O Pe António Vieira acaba de chegar do Brasil.
Fala-se, em Lisboa, sobre a sua "voz" incómoda.
Um Inquisidor é enviado a S. Roque à hora do seu sermão para fazer um relatório sobre ele que o incrimine perante o tribunal da Inquisição.
Contudo, perante o esplendor do Barroco presente na Igreja, o Inquisidor acaba por fazer um relatório onde transparece o seu encantamento com cada um dos detalhes do Barroco aí presentes, e onde vem a inserir, também, um ou outro comentário apreciativo do estilo do pregador, completamente integrado no contexto estético onde o sermão é proferido.
Fala-se, em Lisboa, sobre a sua "voz" incómoda.
Um Inquisidor é enviado a S. Roque à hora do seu sermão para fazer um relatório sobre ele que o incrimine perante o tribunal da Inquisição.
Tu és esse Inquisidor.
Contudo, perante o esplendor do Barroco presente na Igreja, o Inquisidor acaba por fazer um relatório onde transparece o seu encantamento com cada um dos detalhes do Barroco aí presentes, e onde vem a inserir, também, um ou outro comentário apreciativo do estilo do pregador, completamente integrado no contexto estético onde o sermão é proferido.
É esse relatório que tu vais fazer, através do qual mostrarás o teu olhar durante a visita à Igreja.
Matriz do teste sobre o Pe António Vieira e o Sermão de Stº António aos Peixes
Estrutura:
I- Excerto do sermão, interpretação, análise
II-Texto com espaços para preencher
III- Colunas com características e afirmações para fazer corresponder
IV- Construção de um texto argumentativo ou de um sermão
Objetivos:
Conhecer o Sermão de Sto António aos Peixes
Analisar e interpretar
Situar um excerto na estruturas externa e interna
Identificar aspetos do funcionamento da língua
Preencher espaços de textos com afirmações importantes sobre os conteúdos
Relacionar conceitos dos conteúdos com afirmações sobre os mesmos
Conteúdos:
Sermão de Stº António aos Peixes
Estrutura externa e interna.
características do texto argumentativo.
Definição de retórica.
Características e definição de sermão.
Vida e obra do Pe António Vieira.
Características do Barroco em geral e na literatura.
Cultismo e concetismo.
Funcionamento da Língua: vocativo, processos fonológicos, deixis, valor modal
Figuras de estilo e processos estilísticos: anáfora, inversão, enumeração, repetição, paralelismo, aliteração, alegoria, antítese, apóstrofe, invocação, comparação, gradação, hipérbole, interrogação retórica, ironia, metáfora, paradoxo, perífrase, trocadilho e jogo de linguagem, uso expressivo do adjetivo. (PP de 347-350)
Outras pp por onde estudar: da 90 à 115, em especial: 90, 91, 94, 100-105, 133, Todo o texto do sermão, ficha das pp 134,135
I- Excerto do sermão, interpretação, análise
II-Texto com espaços para preencher
III- Colunas com características e afirmações para fazer corresponder
IV- Construção de um texto argumentativo ou de um sermão
Objetivos:
Conhecer o Sermão de Sto António aos Peixes
Analisar e interpretar
Situar um excerto na estruturas externa e interna
Identificar aspetos do funcionamento da língua
Preencher espaços de textos com afirmações importantes sobre os conteúdos
Relacionar conceitos dos conteúdos com afirmações sobre os mesmos
Conteúdos:
Sermão de Stº António aos Peixes
Estrutura externa e interna.
características do texto argumentativo.
Definição de retórica.
Características e definição de sermão.
Vida e obra do Pe António Vieira.
Características do Barroco em geral e na literatura.
Cultismo e concetismo.
Funcionamento da Língua: vocativo, processos fonológicos, deixis, valor modal
Figuras de estilo e processos estilísticos: anáfora, inversão, enumeração, repetição, paralelismo, aliteração, alegoria, antítese, apóstrofe, invocação, comparação, gradação, hipérbole, interrogação retórica, ironia, metáfora, paradoxo, perífrase, trocadilho e jogo de linguagem, uso expressivo do adjetivo. (PP de 347-350)
Outras pp por onde estudar: da 90 à 115, em especial: 90, 91, 94, 100-105, 133, Todo o texto do sermão, ficha das pp 134,135
Tópicos de avaliação para a tarefa de recitação
Recordo:
http://risoescolar.blogspot.com/2011/11/recitacao-de-uma-passagem-do-sermao-de.html
(Na aula a seguir ao teste)
http://risoescolar.blogspot.com/2011/11/recitacao-de-uma-passagem-do-sermao-de.html
(Na aula a seguir ao teste)
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Treino de oralidade
Leitura:
Entrevista ao escritor António Lobo Antunes publicada no
jornal O Jornal em Outubro de 1992.
Tendo
como ponto de partida a pergunta
“É sempre fiel a
si próprio?”
O
escritor respondeu
“Sim, os livros
que eu escrevo estão cheios de contradições que correspondem às minhas
contradições e às contradições que existem em todos nós, às forças contrárias
que constantemente nos empurram em pólos opostos…”
“Eu penso que
aquilo que faz com que nós continuemos vivos e capazes de criar é isso mesmo,
uma inquietação constante. Sem ela não pode haver criação, quem não põe sempre,
tudo em causa, arrisca-se a ter uma vida interior de três assoalhadas, num
bairro económico (…).”
Dissertação:
Do texto lido quero tirar dois pontos de partida, as contradições
e a inquietação.
As
contradições
São
fundamentais para a procura de melhores soluções, colocar em causa as ideias
que se têm como certas permite o evoluir dessas mesmas ideias.
A
inquietação
Uma busca
permanente. O mundo que hoje conhecemos, assim como o que ainda conheceremos é
o resultado da inquietação dos Homens, aqueles que por questionarem dados
adquiridos à época, permitiram o evoluir das ideias e do próprio conhecimento.
Tenhamos todos um espírito inquieto.
Improvisação:
“E
se o mundo fosse quadrado…”
Se o mundo
fosse quadrado, quando chegássemos à linha reta do fim do mundo cairíamos para
o universo, não haveria assim uma continuação. Os barcos, quando estivessem a
navegar, chegados a essa linha cairiam também para o universo. Se o mundo fosse
quadrado, as pessoas seriam quadradas também, os seus pensamentos seriam
quadrados, logo, não existiria muita inteligência. Os objectos seriam
quadrados, as cidades seriam quadradas, os animais seriam quadrados, seria tudo
igual, e não teria muita graça viver com pessoas iguais a nós.
Joana Courela, nº 11, 11º A
Processos fonológicos; brincar com a língua
Síncope
Ainda se fala,
na gramática, dos processos fonológicos como a síncope, onde
"opera" agora é "obra", por ter sofrido duas quedas, mas
uma se levantou, que foi o "p" que agora é "b" e da outra
nunca mais se ouviu falar.
Temos a obra pesada e a mais apreciada.
A obra é tão poderosa como uma cobra, por nos prender tanto a "ela".
Temos a obra pesada e a mais apreciada.
A obra é tão poderosa como uma cobra, por nos prender tanto a "ela".
Isamy, 11º E
Pensamento do Índio e do colono
Pensamento do índio
Prega o Padre António Vieira este sermão a
questionar a existência dos males na terra, sendo que os pregadores deviam
pregar a verdadeira doutrina a Cristo não a si, dizem uma coisa e fazem outra,
e os ouvintes não querem receber a verdadeira doutrina que lhes é dada, imitam
o que os pregadores fazem e não o que lhes dizem e em vez de servirem a Cristo
servem seus apetites. Enquanto o Padre António Vieira também foi dos que nos
tiraram tudo; as nossas terras, nossas plantas, nossos animais, nosso silêncio e
harmonia, nosso ar puro; aquilo que era para nós o mais importante e que vocês
não repararam que também vos fosse o mais importante.
A terra é aquilo que nos faz viver e
vocês, incluindo o Padre António Viera destruíram essa tesouro também para
servir seus apetites…
Pensamento do colono
Sendo eu um colono português no Brasil,
pensando a avaliando o sermão do Padre António Vieira acho que desempenho um
bom papel de ouvinte, porque recebo a verdadeira doutrina que os pregadores
dão, é verdade que o faço o que os pregadores dizem, mas também imito o que os
pregadores exemplares fazem, aqueles que pregam a verdadeira doutrina a Cristo;
também sirvo os meus apetites sendo que sirvo Cristo sempre com prioridade.
Claro que vai haver corrupção na terra enquanto alguns pregadores disserem uma
coisa mas fizerem outra, e enquanto os índios não forem expulsos desta terra.
Rita Martins Viela; 11ºA; Nº19
Pensamento de um colono e de um índio
Assim que me ausentei da Igreja
de São Maranhão, não consegui tirar o sermão de Santo António de minha cabeça.
Fez-me pensar sobre a forma como o ser humano tem agido, ou melhor, como os
“meus” têm agido. Até hoje, as minhas atitudes pareciam-me corretas, as mais
acertadas, mas após tais palavras, reconsidero. Lutar para que o meu país fosse
bem sucedido, rico e temido pelos inimigos, mesmo que isso implicasse destruir
inocentes, era para mim, quase uma obrigação para com a Pátria, e não como se
contribuísse para a degradação do mundo, das suas maravilhas e também da
degradação do conforto ou da vida de outrem, claramente indefeso contra as
nossas armas e o nosso poder. Chega de destruição, chega de sofrimento, o que é
realmente necessário tem, como nome, entendimento.
Mudarei
a minha atitude, mudarei a História. Render-me-ei à vontade de Cristo, louvarei
as Suas maravilhas e amarei o próximo como Ele me ama a mim.
Ana
Sofia,nº5, 11ºE
A minha
religião não é a mesma do Padre António Vieira, mas isso não me impede de
apreciar palavras tão sábias. Mesmo sendo diferentes, ambas as nossas crenças
são a favor do entendimento e do louvor à natureza e às suas maravilhas, a
diferença é que a minha tribo pratica tais ensinamentos, já os “brancos”…O sal
salga, e o problema também não é da terra, mas sim dos que a governam. São
obviamente os ouvintes que não querem receber a doutrina. Desde rapazito, o
chefe da tribo me ensinou a amar os animais, a natureza e tudo o que esta me
dá, a ser humilde e ter bom coração. Não é isso que os “brancos” ensinam aos
seus filhos? Não é essa a vontade do Deus deles? Então, o que se passa com a
terra? Não é certamente o sal. Não há necessidade desta guerra, não há necessidade
deste egoísmo e sede de poder. Terra, sal, índios e colonos, somos um, ou
melhor, devíamos sê-lo.
Ana Sofia, nº5, 11ºE
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