“É tão
cómodo que os outros façam as coisas por nós”
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Deixar de
pensar, raciocinar, tomar decisões, para quê? Outros podem tomá-las por mim. Mas
será que ...
Se todas
essas decisões, raciocínios e pensamentos forem executados por outros, o que
provirá desses pensamentos e decisões será devido a eles, por direito, deles, e
assim, o que restará para nós? A execução da teoria? Tornar-nos-emos meras
máquinas sofisticadas, em que nos dizem o que fazer, e nós simplesmente
executamos.
Que orgulho,
felicidade ou proveito pode uma simples máquina retirar de algo que não é dela?
“É tão cómodo que os outros façam as coisas por nós”...
Será que é cómodo?, como podemos
nós sentir comodidade de algo que não é nosso? Surge então a questão: O que é
nosso? Nada! Nada temos, nada somos e de nada somos feitos e por isso ser
cómodo não é possível, porque todo aquele que é menor, não o é, pois é
simplesmente nada e o nada, nada sente, inclusive comodidade .
Diogo Dias, 11º A
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