"Se durante o
processo de construção,
o autor vos
remeter para uma estrutura quase demente
É porque foi
usado mais por demais coração
condição
absoluta no limiar do obstinadamente.
Esculpindo
frases ao sabor da inspiração,
revestidas
por minimal batida envolvente
Construindo
fortalezas muralhadas de emoção,
provocando
aqui e ali a moralidade indigente.
E se, de
repente, o sonho ganha asas de vulcão,
derramando
palavras e punhais principalmente
Requerendo
seguramente mais que uma audição,
o que é, por
vezes, não existe, mas sim aquilo que se
pressente.
Após longas
e repetidas noites de agitação,
o resultado
surge... emergente
Esvai-se a
permanente inquietação...
Entretanto,
Sobretudo, Praticamente."
Este texto
descreve um conjunto de emoções sentidas por um compositor ao compor uma música,
enumerando e descrevendo várias fases na sua criação. Na música como nas outras artes,
um resultado é uma incógnita cujo seu valor é uma variante do estado de espírito do autor no seu período de formação. Uma obra, para o seu criador, acaba
por ser um pedaço de memórias que concentram um conjunto de emoções com um
grande poder nostálgico.
O autor
acaba o texto nomeando três palavras que se podem dividir que são entre(tanto),
sobre(tudo) e pratica(mente). Este é um texto de Samuel Mira (cantor português)
http://tataia2.tripod.com/sitebuildercontent/sitebuilderpictures/ilusao1.jpg
Praticar
a não mente
Praticar a
não mente é agir de um modo não consciente, não exercitando o poder de
raciocinar; pode ser, também, agir por instinto. Todos temos momentos em que o
cérebro parece que se desliga da tomada e estamos e ser comandando por algo que
não conhecemos. Há certas ações que de tantas repetições ou de tanta prática
são acionadas pelo corpo de forma automática e não consciente.
Afonso Pinto
Nº1 11ºA
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