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‘’Tá Calada!’, grita ela em pleno autocarro, fazendo a sua
voz sobrepor-se a todas as outras que murmuram e até à do senhor do bigode
farfalhudo que insiste em ligar aos seus amigos e falar-lhes aos berros.
Ela, uma jovem com os seus quinze anos, é a mulher de
amanhã, aprecia, pelos vistos, comer sílabas. Pergunto-me o que fez ao resto do
“está” porque ali é que não “tá”.
Assistimos aqui então a um processo chamado Aférese no qual
um segmento deixa de ser articulado no início da palavra.
Assim sendo, e seguindo a lógica do acordo ortográfico será
que, daqui a uns anos, quando aquela jovem de hoje, for a mulher de amanha, o
nosso ver “estar”, passará a ser conjugado “tar”?
(talvez…)
Tomás Neves 11ºA nº25
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