Matisse
Uma Visão
para o Mundo
Saudosismo,
futurismo, sensacionismo, e muitos outros “ismos” vêm e vão ao longo dos
tempos. Modernistas que exaltam o moderno, a industrialização, a velocidade…
Que são contra a instituição passada, criam uma grande crise de identidade.
“Quem sou eu?”
Um
pequeno olhar para a janela, um timing
perfeito. Perfeito para uma pequena visão, uma visão no meio da vida citadina,
das obras, dos ruídos dos carros, das pessoas. (Suspiro) Uma pequena flor, um
delicado dente-de-leão planando suavemente numa verticalidade posterior, até
desaparecer da janela.
27/9/2012
Tatiana Marques
Tatiana Marques
Foi dia 24 de
Setembro de 2012, na aula de Português, enquanto a professora explicava os
vários “ismos” da literatura: sensacionismo, futurismo, paulismo,
interseccionismo, saudosismo e decadentismo, as suas épocas, as suas essências
quando, já confusa, dei uma olhadela pela janela do primeiro andar. Qual não é
o meu espanto quando numa verticalidade vertiginosa surge um dente-de-leão numa
suave subida até desaparecer pela janela.
Foi nesse
momento que me apercebi! Como é que algo tão simples me consegue deixar tão
deslumbrada? Pois bem, o nosso dia-a-dia é tão rotineiro que acabamos por
perder pequenos momentos como este, por isso ficamos fascinados quando por um
momento nos deparamos com algo tão belo.
Por vezes é
necessário parar um pouco o que estamos a fazer e observar o Mundo à nossa
volta.
As Janelas
que eu não abri
Ouvi um amigo dizer uma vez “Nunca feches uma porta,
pois nunca sabes quando poderás precisar dela. Mas isso não significa que abras
todas, pois pode fazer corrente de ar.”. O mesmo se passa com as janelas. Em
vez de fechar uma janela por completo, ou neste caso os estores, por que não
deixar uma pequena fresta para o outro lado? Nunca sabemos o que podemos
encontrar do lado de lá. Por isso, deixamos um pouco aberta para que possamos,
nem que por breves momentos, encontrar pequenas maravilhas do Universo.
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