sábado, 17 de março de 2012

Oralidade




"Se durante o processo de construção,
o autor vos remeter para uma estrutura quase demente
É porque foi usado mais por demais coração
condição absoluta no limiar do obstinadamente.
Esculpindo frases ao sabor da inspiração,
revestidas por minimal batida envolvente
Construindo fortalezas muralhadas de emoção,
provocando aqui e ali a moralidade indigente.
E se, de repente, o sonho ganha asas de vulcão,
derramando palavras e punhais principalmente
Requerendo seguramente mais que uma audição,
o que é, por vezes, não existe, mas sim aquilo que se
pressente.
Após longas e repetidas noites de agitação,
o resultado surge... emergente
Esvai-se a permanente inquietação...
Entretanto, Sobretudo, Praticamente."


Este texto descreve um conjunto de emoções sentidas por um compositor ao compor uma música, enumerando e descrevendo várias fases na sua criação. Na música como nas outras artes, um resultado é uma incógnita cujo seu valor é uma variante do estado de espírito do autor no seu período de formação. Uma obra, para o seu criador, acaba por ser um pedaço de memórias que concentram um conjunto de emoções com um grande poder nostálgico.
O autor acaba o texto nomeando três palavras que se podem dividir que são entre(tanto), sobre(tudo) e pratica(mente). Este é um texto de Samuel Mira (cantor português)

 http://tataia2.tripod.com/sitebuildercontent/sitebuilderpictures/ilusao1.jpg
Praticar a não mente
Praticar a não mente é agir de um modo não consciente, não exercitando o poder de raciocinar; pode ser, também, agir por instinto. Todos temos momentos em que o cérebro parece que se desliga da tomada e estamos e ser comandando por algo que não conhecemos. Há certas ações que de tantas repetições ou de tanta prática são acionadas pelo corpo de forma automática e não consciente.


Afonso Pinto Nº1 11ºA

Nenhum comentário:

Postar um comentário