Processos Fonológicos de
Formação de Palavras:
Apócope
Apócope, não acrópole!
Aquela apócope que impede os
últimos de chegar, aqueles que vêm tarde, mas que na verdade, vêm.
Só o facto de eles terem
vindo faz com que eles tenham existido, num passado próximo de nós, mesmo que
mais tarde tenham sido expulsos das suas origens. Origens, como as primeiras
coisas que nós sentimos quando deixamos de ser luz e passamos a ser corpo.
Antigamente chamavam-lhe amore,
significava tudo o que o homem podia sentir, era o inicio, o pertencente aos
nossos antepassados. Entretanto ele cresceu, o Homem cresceu, e tirou-lhe o
“e”. Então neste futuro, presente próximo todo o homem português passou a
chamar-lhe amor, aquele amor que todos nós procuramos durante a nossa
vida, e ao longo dela vamos encontrando os vários tipos de amores, e que depois
nos apercebemos que a continuidade da vida se baseia nessa busca eterna de amor.
Aquele amor que, ao contrário,
se lê: ROMA.
Ana Margarida Battaglia 11º A
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