domingo, 16 de junho de 2013

Uma reflexão construída com excertos de textos literários lidos na aula ao longo do ano

Nome: Joana Tomás Ferreira
Número: 16
Ano e turma: 11ºD
Tema: Reflexão sobre o meu percurso em Português, este ano.


Borboleta, flor ou borboleta flor?
‘’Era tudo sem sentido’’. Não percebia nada. ‘’Absurdo’’. Nem o motivo, nem o objectivo. ‘’Pus-me a rir’’. Aconteceu-me no início do ano, ‘’porém daí não me vinha tranquilidade, mas sim tormento’’. Para mim ‘’a borboleta era apenas borboleta e a flor apenas flor’’. Como me podiam agora pedir para descrever uma borboleta como se fosse uma flor? ‘’Por momentos acreditei que o camião se tivesse virado’’. O meu camião, o camião de toda a minha aprendizagem ‘’cinzanulenta’’. ‘’Vi ruir um império próspero e ordenado’’, pensava eu, ‘’como o dos Aztecas, invadido por um ser incompreensível, armado de instrumentos de morte jamais vistos’’.
 ‘’O que acontece afinal é que a rua estava de pernas para o ar’’. Pelo menos para mim. ‘’Acontece!’’. E assim que encontrei e segui um caminho, o meu caminho. ‘’Despi-me dessa coisa insignificante a que chamam Eu e tornei-me num mundo imenso’’, a começar pelo meu diário literário, ao qual decidi dar o nome Um Mundo de Cada Vez... E ‘’o meu apetite começou a devorar a terra, deixando para trás o deserto’’, terra esta onde cheguei a ‘’esculpir em madeira budas de eterno sorriso’’.
E com tudo isto, descobri que ‘’se há talentos para a corrupção, haverá também talentos para a correspondente vacina’’. A vacina do intelectual e do introspectivo, do bonito e florido ou do frio e duro. Enfim, a escrita. Pois apesar de os tais corruptos ‘’terem poderes que parecem para além do humano, (...) não se pode excluir uma superioridade da nossa parte, talvez capaz de equilibrar a balança. Quando os levamos a visitar as maravilhas da nossa capital, a sua estupefacção é sempre tão grande! O verdadeiro triunfo é nosso...’’.
Com toda esta história da importância da correspondência entre a aula e a vida, a verdade é que todos nós, cada um à sua maneira, acabámos por descobrir que ‘’por fim talvez sejamos todos irmãos’’. Como se ‘’o fim do mundo estivesse aqui suspenso, e entre todos os acontecimentos extraordinários de que a nossa vida foi testemunha, o mais extraordnário é que tudo continua na mesma’’. Tudo está interligado e nada, nada ‘’se desmoronou’’. O mesmo ‘’vento que deu o sopro da vida aos nossos avós, também acolheu os seus últimos suspiros’’, verdade? E não há nada mais importante do que reflectir sobre essa ligações.

Porém ‘’a minha coragem é como os chifres do caracol, só saem da boca para fora’’. E se isto parece conversa de profissional ou conversa de 20, a verdade é que a conversa é de profissionais e a minha de 17.

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