sábado, 19 de maio de 2012

Diário de aula


Maria Varela, nº21, 11ºD

                Está na hora, mais uma aula de Português. Entramos na sala e acabadinhos de sentar, é-nos dito que é a vez de quem não fez o diário de aula da aula anterior, terá que fazer nesta aula. A primeira coisa que me veio à cabeça, foi claro "mais uma coisa para fazer...mas até pode ser giro!"
                O que nós escrevemos identifica-nos, mesmo que não demos conta que tal acontece, mas é uma realidade. A aula começou com um texto escrito pelo Francisco, um texto que adorei, tem mesmo a ver com ele completamente, o ser inocentemente uma criança.
                Depois de começarmos a falar de Eça de Queiroz e enquanto falávamos de artistas, houve uma frase que ficou retida no meu pensamento "Não podemos exigir dos artistas porque eles não são perfeitos. São pessoas!", foi sem dúvida umas das expressões de que me irei lembrar para sempre!
                É mexendo no cabelo que, às vezes, me consigo sentir confortável...ajuda-me a mudar de posição daquelas cadeiras que me deixam o corpo paralisado e com vontade de me levantar nem que seja só para esticar as pernas.
                Ainda a estudar Eça, como até ao final da aula e certamente as próximas aulas até ao teste, tivemos de ler vários excertos do livro Os Maias, que estão presentes no nosso manual. Mas é impressionante como cada um lê de maneira diferente! Claro que ler aqueles textos não é fácil... Eu própria li e senti-me como se não soubesse ler! Muito estranho mesmo, palavras tão estranhas e caras...claro, é a língua portuguesa, por isso é que existem tantas palavras na nossa língua materna comparativamente com as outras. Não poderia ser tudo tão mais fácil se houvesse mais significados para a mesma palavra em vez de haver tantas maneiras de dizer a mesma coisa?

Nenhum comentário:

Postar um comentário