Leitura
Sem título
a razão sem o uso
o uso sem a razão
Num mundo tão escuso
Como viver então?
Como peixe na água
tão sem memória?
Pensemos na mágoa
da vida sem glória!
Maria José de Castro Nunes Lobato de
Sousa
Dissertação
(a razão sem o uso/o uso sem a
razão) Existem teorias e mais teorias a que poderíamos recorrer para tentar
explicar o que é a razão.
Sabemos que é um ato que antevem
de uma inteligência particular que cada um de nós tem. Mas será algo mesmo
necessário para a sobrevivência humana? (Num mundo tão escuso/Como viver
então?).
Será que é a razão que nos
distingue dos animais? Tudo isto provoca uma grande agitação (como peixe na
água/tão sem memória).
Provavelmente; não digo que o é,
mas talvez haja um certo ponto de verdade no meio de tudo isto, infelizmente…
Sabemos que existe uma
inteligência animal, no entanto admite-se que só o Homem é que é “dotado” da
razão. Será que ao utilizarmos essa “razão” será com benefício para a
nossa espécie?
Se não formos razoáveis é, como muita
gente o diz, vivermos sem glória (Pensemos na mágoa/da vida sem glória!).
Todos nós temos razões, ou seja,
cada um de nós tem motivos para agir a nosso gosto, no entanto,
poderemo-nos perder no meio de uma naufrágio, para simplesmente as arranjarmos!
Maria José de Castro Nunes Lobato de
Sousa
Improvisação
O Dia em que eu não tive razão
Penso
que esse dia nunca existiu.
Cada
dia é diferente, ou seja, todos os dias estamos sempre a sujeitos a coisas
novas.
Em
cada dia cometemos erros. E quando achamos que, por algum motivo, estamos a
agir corretamente, nesse momento surgirá alguém ao nosso lado, um amigo ou um
familiar, que nos dirá que não estamos a agir da melhor forma.
São
todos esses dias sem razão, que nos fazem crescer, da melhor forma possível.
O
que quis dizer é que não existe um só dia em que não tenhamos tido razão, mas
sim toda a nossa vida existiram dias em que não a tivemos!
Maria José de Castro Nunes Lobato de
Sousa
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