sábado, 19 de maio de 2012

Oralidade



Leitura

Sem título

a razão sem o uso
o uso sem a razão
Num mundo tão escuso
Como viver então?

Como peixe na água
tão sem memória?
Pensemos na mágoa
da vida sem glória!

Maria José de Castro Nunes Lobato de Sousa

Dissertação


(a razão sem o uso/o uso sem a razão) Existem teorias e mais teorias a que poderíamos recorrer para tentar explicar o que é a razão.
Sabemos que é um ato que antevem de uma inteligência particular que cada um de nós tem. Mas será algo mesmo necessário para a sobrevivência humana? (Num mundo tão escuso/Como viver então?).
Será que é a razão que nos distingue dos animais? Tudo isto provoca uma grande agitação (como peixe na água/tão sem memória).
Provavelmente; não digo que o é, mas talvez haja um certo ponto de verdade no meio de tudo isto, infelizmente…
Sabemos que existe uma inteligência animal, no entanto admite-se que só o Homem é que é “dotado” da razão. Será que ao utilizarmos essa “razão” será com benefício para a nossa espécie?
Se não formos razoáveis é, como muita gente o diz, vivermos sem glória (Pensemos na mágoa/da vida sem glória!).
Todos nós temos razões, ou seja, cada um de nós tem motivos para agir a nosso gosto, no entanto, poderemo-nos perder no meio de uma naufrágio, para simplesmente as arranjarmos!

Maria José de Castro Nunes Lobato de Sousa





Improvisação

O Dia em que eu não tive razão

Penso que esse dia nunca existiu.
Cada dia é diferente, ou seja, todos os dias estamos sempre a sujeitos a coisas novas.
Em cada dia cometemos erros. E quando achamos que, por algum motivo, estamos a agir corretamente, nesse momento surgirá alguém ao nosso lado, um amigo ou um familiar, que nos dirá que não estamos a agir da melhor forma.
São todos esses dias sem razão, que nos fazem crescer, da melhor forma possível.
O que quis dizer é que não existe um só dia em que não tenhamos tido razão, mas sim toda a nossa vida existiram dias em que não a tivemos!

Maria José de Castro Nunes Lobato de Sousa

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