domingo, 6 de maio de 2012

Oralidade


Leitura:
Reflexão antes de um sermão
“Não quero improvisar, o improviso irá tornar-se no meu maior fracasso, porque assim o é. É por isso que me sento em cadeiras macias como esta e mesas duras e riscadas de tantos ziguezagues da minha carta. Reflito sobre o grande assunto que levarei aos meus ouvintes, ao meu grande público. Penso e repenso na imensidão de pureza que quero transmitir. Neste assunto puro, puro de sincero e puro de nome. Pois, é assim que tento neste assunto que envolve todos os meus sentimentos, esta Pureza.“

Dissertação:
Pureza
A minha escolha reflete-se na possibilidade de poder argumentar e defender a minha ideia. Em todo o nosso universo existem inúmeras palavras que são ditas e não sabemos ao certo o seu significado porque não as sentimos, não as vemos. Assim acontece com a pureza, diz-se pura a que é limpa e que nada a envolve. Mas então eu questiono-me: o que será mesmo puro? Pois o céu não é puro, não é um azul puro porque se deixa envolver pelas nuvens. O nosso sangue não é puro, porque é um vermelho sujo e deixa-se envolver por outras substancias do nosso corpo. Com isto, eu penso que então não existe pureza, que pureza é apenas mais uma palavra que ocupa o nosso dicionário de palavras e mais uma palavra que temos de colocar na nossa mente. Só ocupa espaço, é essa a função dela. Porque não tem um significado ao certo, não existe!

Improvisação:
Todas as cadeiras da minha vida
Eu interpreto as cadeiras da minha vida como se fossem os obstáculos que temos de ultrapassar durante o nosso percurso na vida. Isto é, cada cadeira em que nos sentamos é o começo de algo, a barreira que temos de ultrapassar para continuar a sobreviver neste grande mundo. Existem três cadeiras principais: o nascimento, o crescimento e a morte. Dentro dessas três principais existem os seus obstáculos, como por exemplo: no nascimento existem as cadeiras do aprender a falar, andar e ver. Em todo o nosso percurso existe uma cadeira onde permanecemos o tempo suficiente que ela contém. É como se fosse uma prova.

Joana Almeida, 11º E

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