Leitura:
Reflexão antes de um
sermão
“Não quero improvisar, o improviso irá tornar-se no meu maior fracasso, porque assim o é. É por isso que me
sento em cadeiras macias como esta e mesas duras e riscadas de tantos ziguezagues
da minha carta. Reflito sobre o grande assunto que levarei aos meus ouvintes,
ao meu grande público. Penso e repenso na imensidão de pureza que quero
transmitir. Neste assunto puro, puro de sincero e puro de nome. Pois, é assim
que tento neste assunto que envolve todos os meus sentimentos, esta Pureza.“
Dissertação:
Pureza
A minha escolha reflete-se na possibilidade de poder
argumentar e defender a minha ideia. Em todo o nosso universo existem inúmeras
palavras que são ditas e não sabemos ao certo o seu significado porque não as
sentimos, não as vemos. Assim acontece com a pureza, diz-se pura a que é
limpa e que nada a envolve. Mas então eu questiono-me: o que será mesmo puro?
Pois o céu não é puro, não é um azul puro porque se deixa envolver pelas
nuvens. O nosso sangue não é puro, porque é um vermelho sujo e deixa-se
envolver por outras substancias do nosso corpo. Com isto, eu penso que então
não existe pureza, que pureza é apenas mais uma palavra que ocupa o nosso
dicionário de palavras e mais uma palavra que temos de colocar na nossa mente.
Só ocupa espaço, é essa a função dela. Porque não tem um significado ao certo,
não existe!
Todas as cadeiras
da minha vida
Eu interpreto as cadeiras da minha vida como se fossem os obstáculos que temos de ultrapassar durante o nosso percurso na vida. Isto é,
cada cadeira em que nos sentamos é o começo de algo, a barreira que temos de
ultrapassar para continuar a sobreviver neste grande mundo. Existem três
cadeiras principais: o nascimento, o crescimento e a morte. Dentro dessas três
principais existem os seus obstáculos, como por exemplo: no nascimento existem as
cadeiras do aprender a falar, andar e ver. Em todo o nosso
percurso existe uma cadeira onde permanecemos o tempo suficiente que ela
contém. É como se fosse uma prova.
Joana Almeida, 11º E
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