domingo, 11 de dezembro de 2011

Apócope (brincar com a língua)


Processos Fonológicos de Formação de Palavras:

Apócope


Apócope, não acrópole!
Aquela apócope que impede os últimos de chegar, aqueles que vêm tarde, mas que na verdade, vêm.
Só o facto de eles terem vindo faz com que eles tenham existido, num passado próximo de nós, mesmo que mais tarde tenham sido expulsos das suas origens. Origens, como as primeiras coisas que nós sentimos quando deixamos de ser luz e passamos a ser corpo.
Antigamente chamavam-lhe amore, significava tudo o que o homem podia sentir, era o inicio, o pertencente aos nossos antepassados. Entretanto ele cresceu, o Homem cresceu, e tirou-lhe o “e”. Então neste futuro, presente próximo todo o homem português passou a chamar-lhe amor, aquele amor que todos nós procuramos durante a nossa vida, e ao longo dela vamos encontrando os vários tipos de amores, e que depois nos apercebemos que a continuidade da vida se baseia nessa busca eterna de amor.
Aquele amor que, ao contrário, se lê: ROMA. 

Ana Margarida Battaglia 11º A

Nenhum comentário:

Postar um comentário