sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um colono


Eu, sendo um dos tantos colonos.
Cabe-me a mim dizer e poder discutir o quão ridículo foi aquele sermão do então ridículo padre Vieira, que antes sequer de se pôr a difamar e a argumentar sem argumentos, deveria tentar perceber que se há aqui sal que (não se) deixa salgar e que é corrupto, então esse sal é ele e os seus. Porque se houve aqui alguém que fez com que a riqueza se tornasse um conceito socialmente conhecido, esse alguém fui eu e os meus semelhantes. Não devia, sequer, ser assunto de discussão o facto de a comunidade Índia, essa, pensar em ter direitos! Direitos esses semelhantes aos meus! Eu, que em nenhuma circunstância me assemelho a eles! Direitos, esses, só devem ir até aos cães.
Tudo o que fiz, faço e pretendo vir a fazer, jamais foi pensado somente em benefício. cada um, nasce como pode, foi Destino, foi Deus que assim o ditou, foi Deus que fez os escravos para servirem os Homens, esses e aqueles dignos. Sim! porque nós, os colonos somos os verdadeiros mensageiros da fé para os ouvintes, não é cá, este padre, que veio difamar as crenças com séculos de existência, que agora, se acha Deus na Terra e como tal ocorre-lhe, então, o absurdo de defender aqueles que nem considerados Homens são.
Suposto é o meu sal ser o sal da sobrevivência, aquele que alimenta e que sacia! Esse é o que não corrói mas não se deixa corroer! O único sal, pouco digno, existente, é aquele que pertence ao conceito da cambada de difamadores por aí alojados, algures, na Terra. É, Isso sim. Estas são as palavras proferidas pela única definição de Homem que alguma vez, na História, se deverá conhecer.

Mariana Cirurgião Ferreira 11ºE nº19

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