domingo, 11 de dezembro de 2011

Oralidade


Leitura, Dissertação e Improvisação
*Leitura
                Quero que saibas que cada vez que me convidas, eu venho sempre, sem falta.
                Venho em silêncio e de forma invisível, mas com um poder e um amor que não acabam.
                Não há nada na tua vida que não tenha importância para mim. Sei o que existe no teu oração, conheço a tua solidão e todas as tuas feridas, as tuas rejeições e humilhações.
                Eu suportei tudo isto por causa de ti, para que pudesses partilhar a minha força e a minha vitória. Conheço, sobretudo, a tua necessidade de amor.
                Nunca duvides da minha misericórdia, do meu desejo de te perdoar, do meu desejo de te bendizer e viver a minha vida em ti, e que te aceito sem me importar com o que tenhas feito. Se te sentes com pouco valor aos olhos do mundo, não importa. Não há ninguém que me interesse mais no mundo do que tu. Confia em mim. Pede-me todos os dias que entre e me encarregue da tua vida e eu o farei. A única coisa que te peço é que confies plenamente em mim. Eu farei o resto.
                Tudo o que procuras-te fora de mim só te deixou ainda mais vazio. Portanto, não te prendas ás coisas passageiras. Mas, sobretudo, não te afastes de mim quando caíres.
                 Vem a mim sem demora, porque quando me dás os teus pecados, dás-me a alegria de ser o teu Salvador. Não há nada que eu não possa perdoar.
                Não importa o quanto tenhas andado sem rumo, não importa quantas vezes te esqueces-te de mim, não importa quantas cruzes levas na tua vida. Tu já experimentaste muitas coisas, no teu desejo de seres feliz.
                Porque é que não experimentas abrir-me o teu coração, agora mesmo, mais do que antes?
Madre Teresa de Calcutá
                *Dissertação
                Tema: Crenças
                        Para a minha dissertação, escolhi falar acerca da minha religião, das minhas crenças, para assim poder assumi-la perante a turma e mostrar que não tenho vergonha daquilo que sou. Sempre tive de ouvir comentários, às vezes desagradáveis, sobre o facto de ser católica, e espero que assim possa ser compreendida, e sobretudo respeitada, pois não quero que se torne um assunto em que não posso tocar para evitar sair magoada.
                Desde pequena que fui criada numa família católica, e sempre fui feliz desta maneira e é por isso que nunca senti necessidade de procurar outra religião senão esta. Fui habituada a rezar todas as noites, a ir à missa todos os sábados, catequeses…Pode ser difícil de aceitar para quem não é desta religião, mas Deus tornou-se o meu refúgio. Sou católica, mas tal como o mundo evoluiu, esta religião também o fez, e atualmente tenho o direito de vivê-la da maneira que acho mais adequada e de que necessito, ou seja, não quer dizer que pense da mesma forma que os católicos o faziam antigamente.
                Não posso dizer que é a religião mais acertada, mas é aquela em que acredito. Todos temos a liberdade de acreditar no que entender-mos e é por isso que existem várias religiões. Posso até compará-las aos vários países que existem no mundo. Cada um tem as suas formas de ver o mundo, conforme a sua cultura, que é diferente de país para país e não é por isso que deixamos de ser todos iguais.


*Improvisação

O Lado de trás do coração

É aquele de que nunca ninguém fala, aquele que raramente se vê, aquele que está sempre escondido. É aquilo que não queremos que se saiba, são os nossos medos, os nossos segredos, aquilo que realmente somos e sentimos. O lado de trás do coração é como a lua nova, não se vê, mas está e sempre esteve lá.
Até mesmo quando estudamos o coração a nível anatómico, geralmente observamo-lo apenas da parte da frente.
É talvez aquela parte que devia ser realmente importante quando se julga alguém. O lado de trás do coração é aquele que, por vezes, nem nós próprios conhecemos, e apesar de tudo, parte de nós até quer mostrá-lo, mas sente que algo o impede de fazê-lo.
O meu lado de trás do coração sou eu, nem mais, nem menos.

              
Ana Sofia, nº5 11ºE

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