segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Oralidade


Leitura
O essencial
Voltando ao conhecimento – necessário, mas até que ponto? E a que preço? – uma história árabe conta-nos:
Um imperador mandou vir um homem que passava por ser o mais sábio do conjunto das terras conhecidas e pediu-lhe que redigisse uma obra que contivesse os conhecimentos essenciais.
O erudito deitou mãos ao trabalho, doze anos mais tarde, ofereceu ao monarca toda a série de volumes.
- É demasiado extenso – disse o imperador – Escreve os conhecimentos essenciais num só volume.
O homem obedeceu e voltou quatro ou cinco anos mais tarde com um único volume.
- É ainda demasiado extenso – disse o imperador - Sou um homem ocupado com todos os problemas do império. Escreve em poucas páginas o que consideras essencial e traz-me essas páginas.
O sábio deitou-se ao trabalho. Conseguiu, em dois ou três anos, meter a quinta-essência dos seus conhecimentos em algumas páginas, que ofereceu ao monarca. Este, particularmente ocupado nesse dia, pediu um último esforço: uma só página.
 Vários anos de trabalho foram então necessários ao homem para fazer com que o seu conhecimento coubesse numa página.
- Ainda é muito – disse-lhe o imperador. – Proponho-te uma coisa: não escrevas mais nada. Põe o essencial do que sabes numa palavra e vem dizer-ma. Recompensar-te-ei.
O homem retirou-se para um planalto árido e refletiu durante o tempo necessário. No fim, quando encontrou a palavra que encerrava todos os pensamentos, pediu audiência ao imperador, que já era um velho.
- Encontraste a palavra? - perguntou ao erudito.
- Sim, Majestade. Encontrei.
- Aproxima-te. Diz-me essa palavra em voz baixa, depressa.
O sábio aproximou-se do imperador, inclinou-se para o seu ouvido e murmurou uma só palavra. O imperador foi o único a ouvir e exclamou:
- Mas isso já eu sabia!

Oralidade
Viagens
Penso que toda a gente deveria ter na vida a experiência de viajar. 
Muitas vezes as pessoas dizem que não viajam porque viajar não é fácil, mas não ache que seja verdade. Viajar é uma coisa até bastante simples. O importante é organizar as coisas e encarar a viagem como uma possibilidade.
Viajar é um investimento para enriquecer a alma.
Na atualidade há bastante acessibilidade, o que é preciso é procurar todas as possibilidades até descobrir a certa para nós. Viajar é uma oportunidade única que temos na vida, penso que é uma dádiva que quando possível nos põe sempre o sorriso na cara.
O dinheiro não é um impedimento tão grande como as pessoas pensam, na verdade há viagens com preços bastante acessíveis, há novas oportunidades todos os dias.
E quem é que não gosta de mudar de ares de tempo para tempo? 
As viagens fazem-nos evoluir enquanto pessoas. Sempre que viajamos evoluímos, porque descobrimos em cada lugar um pouco de nós que nunca antes tínhamos conhecido (tanto psicologicamente como socialmente).
Pessoalmente, dá-me a sensação de abrir os olhos, como se até aquela altura apenas estivessem entreabertos e de um momento para o outro a visão à nossa volta expandisse de forma infinita. Os horizontes do pensamento desvanecem só para contemplar a paisagem do mundo toda de novo.   




Improvisação
O essencial num minuto
Num minuto diria que o essencial da vida está dentro de todos os uns minutos que vivemos.
Todas as imagens que captamos, todos os “agoras”, todas as frações de segundo.
O essencial num minuto, seria toda a sabedoria que agarramos por minuto, que fica connosco para sempre. Que marca a diferença em nós numa forma tão profunda, que passa a fazer parte da nossa definição enquanto pessoa.
Num minuto, esse essencial diz tanto para nós como sobre nós. É essencial!

Catarina Mauritti
11D

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