sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Relatório

Joana Almeida nº 13 11º E 


Toda a minha intenção era chegar perante aquela Igreja e conseguir alguns argumentos que levassem aquele Padre ao tribunal da Inquisição. 
Ele tinha acabado de chegar e diziam ser tão bom, mas tão bom não poderia ser, digo eu. Mas no momento não sei se caí de joelhos a ouvir-lo pregando ou se foi de toda aquela beleza que a Igreja transmitia. 
Levantei o meu pé suavemente para a frente, como tinha feito aquele caminho todo, mas quando toquei naquele chão dirigiu-se uma luz ofuscado-me os olhos de toda a maravilhosa "paisagem", de todo seu ouro e cor lindíssima que me encantou logo ao primeiro minuto de postura naquele local. 
O lápis e o pequeno caderno que suportava nas minhas mãos caíram no chão. De estar tão paralisado ouvi o som dos mesmos de uma forma profunda a caírem ao meu lado. Se toda a gente tivesse assim, paralisada, ouviriam aquele som a mil metros de distância. 
Não me conformei com aquela beleza toda e movimentei a minha perna ligeiramente para a frente, rodando a minha cabeça e o meu corpo para olhar em meu redor, como se estivesse louco ou até mesmo apaixonada. E sim, apaixonei-me de uma forma intensa por toda esta beleza. As pinturas a óleo que a sua nave continham fizeram meus olhos brilhar. Nos dois púlpitos existiam estátuas de mármore branco que me fizeram abrir ligeiramente a boca de tanto encanto, todas aquelas figuras religiosas que eram homenageadas por toda a parte da igreja e no fundo mexiam com os meus sentimentos. 
De certa forma todo o estilo barroco e maneirista esta ali exposto, as talhas douradas, as pinturas, os azulejos...
E ouvir todas aquelas palavras, aquele sermão ainda deu mais encanto a minha visão.

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